e eu falo, como se fosse a rapariga mais forte do mundo, quando eu mesma sei, que mal um toque, vou ao chão. eu falo como se tivesse o poder de levantar qualquer um, e quando levanto, os outros esquecem-se de mim no chão. incrivel, como eu ainda sonho acordada com o coração frio, quase feito em pedra. e o que ontem era doce, hoje é amargo. o que eu ontem fazia por amor, hoje faço por ódio. são poucas as pessoas que eu ainda valorizo e amo, porque por tanto me desvalorizarem, eu deixei de me importar também. foi por pequenas grandes coisas que já não sou mais a mesma. acabou. a rapariga que todos usavam, a rapariga corria, perdoava, e amava mesmo desfeita em lágrimas, hoje vai ser amada, e vai estar de pé, não vai correr mais atrás. hoje acordei, e o primeiro e único 'amo-te' foi para mim mesma.
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